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Balanço Musical 2011 por Karen Waleria (Rocksblog)


Karen Waleria é a responsável pelo ROCKSBLOG, que é uma grande fonte de informações para quem deseja estar sempre atualizado com o mundo da música. O jeito de escrever da Karen é bem entusiasmado e sincero e como esta guria escreve! Praticamente toda hora tem matéria nova. Deem aquela passada no blog dela e comprovem o que vos digo.  





Não tenho o costume de ouvir muito rádio, quem me conhece sabe disso... Abro exceção para ouvir alguns programas, todos via web, como A Ilha do Metal, Mundo Metal, Brasil in Metal, Wikimetal e mais recentemente Metal Queens. No restante do tempo fico ouvindo minhas discografias, vide meu Last Fm que comprovam essa afirmativa.
Quais álbuns lançados em 2011 que não saem do meu player? Eis minha lista a seguir





Desde a primeira audição do The Unforgiving, falei comigo mesma, esse álbum é um dos melhores que os holandeses do Within Temptation já lançaram durante sua longa e ascendente carreira de quase 16 anos, e um dos melhores álbuns lançados no ano de 2011. O álbum vicia, literalmente. Não tem como contar às vezes que ele tocou no meu velho e bom Winamp... WT é como vinho, eles conseguem se renovar a cada álbum, mas esse tem um toque a mais. Sharon Den Adel mais uma vez mostra que está no hall das melhores vocalistas de metal da atualidade. Os vídeos são um capítulo à parte, irretocáveis tanto quanto as músicas do álbum. Nota 10






Nightwish – Imaginaerum  Quem diria que eu iria incluir a banda finlandesa numa lista de CDs mais ouvidos, preferidos… Isso após a saída de Tarja Turunen da banda. Admito que já falei muito mal da banda após a saída da ex-vocalista da qual sou fã de carteirinha. Com Imaginaerum Anette Olzon conquistou seu espaço definitivamente na banda finlandesa de Heavy Metal/ Metal Sinfônico Nightwish. O grupo encontrou a sonoridade perdida no álbum anterior. Nesse novo trabalho a atual vocalista se mostra segura na interpretação das músicas, mostra que veio para ficar e fazer com que aos poucos esqueçamos a antiga vocalista, que diga-se de passagem, está muito bem em sua carreira solo e projetos como o Harus. O primeiro álbum que Anette Olzon participou, como todos sabem, foi feito às pressas para a apresentação da mesma, após a saída inusitada/inesperada de Tarja Turunen e fato totalmente oposto ocorreu com o novo álbum. Nota-se nitidamente o esmero, dedicação de todos integrantes da banda. A qualidade se tornou o objetivo do grupo, e tal objetivo foi atingido plenamente.
 Imaginaerum, sétimo álbum de estúdio do Nightwish, com certeza, levará a banda ao topo das paradas musicais no mundo inteiro com louvor, com mérito. E sem dúvida entrará para o grupo dos melhores álbuns da banda. Letras bem feitas, grandes composições, arranjos e vocais perfeitos. Não posso deixar de citar Marco Hietala, que arrasa no baixo e que também faz as vozes masculinas e Tuomas Holopainen, compositor principal que nesse álbum deu tudo de si, mostrou toda sua capacidade criativa. Enfim a banda toda parece que se revigorou e como uma Fênix renasceu das cinzas. A palavra que define o CD, na minha opinião, seria Épico!! Nota 10




Unpuzzle! é o álbum debut da Maestrick uma banda brasileira que estreou com força total. O trabalho conceitual possue uma variedade musical incomum, disposta em onze faixas, totalmente distintas umas das outras. Na verdade não dá para acreditar que Unpuzzle! trata-se do álbum debut da banda rio-pretense devido a qualidade apresentada, composições e produção nota 1000. O álbum vagueia por diversos estilos musicais como progress, jazz, blues, rock, heavy metal, MPB... Resenhei o EP da banda, e tive que  ter muita coragem para resenhar o CD,  pensei mil vezes antes de resenhá-lo... Maestrick: agressividade, peso, técnica e leveza na medida certa. Acrescento também ousadia, criatividade. E já na sua estreia, propriamente dita, está competindo na votação dos Melhores de 2011 do site Whiplash, em quatro categorias. Os meus votos eles ganharam.  Nota 10





Inner Monster Out - Shadowside O álbum, terceiro da banda, apresenta mais peso, mais potência,mais feeling, mais técnica  que seus antecessores.  Com esse CD a Shadowside atingiu nível internacional. A faixa título é minha preferida, confesso. O vocal estupendo, de extrema qualidade de Dani Nolden  aliado a nomes como Björn Strid (Soilwork), Mikael Stanne (Dark Tranquillity) e Niklas Isfeldt (Dream Evil) tornam essa faixa única. O álbum tem uma qualidade de som impecável. O trabalho reforça a linha Heavy Metal tradicional que a banda segue, que já se tornou uma marca registrada  do grupo, porém com toques de modernidade mas sem cair em modismos tão em voga atualmente. A vocalista demonstra, com certeza, mais segurança nesse álbum, na minha opinião, uma das melhores vocalistas femininas da atualidade. A extensão vocal de Dani Nolden é seu diferencial, indo dos vocais mais rasgados, passando por um gutural sem exageros à potentes agudos. Nota 9,5





Motion-  Almah Considero a volta do Almah... ou melhor o encontro da banda com a sonoridade ideal. A banda brasileira de power metal mesclado com progress, na minha opinião, é  a melhor representante que temos no estilo atualmente. O Motion é um álbum cativante, bem mais pesado que os dois primeiros trabalhos do grupo. Desejo que os próximos álbuns do grupo mantenham esse nível, essa qualidade. Pegada, feeling, arranjos de primeira, refrões grudentos (no bom sentido). Sei lá como descrever, Motion é perfeito.  Nele o vocalista Edu Falaschi interpreta as músicas divinamente, sua voz tem um encaixe perfeito nas melodias, nas músicas. O vocalista  mostra que foi  e que continua sendo um ícone do metal brasileiro e mundial. Claro que não posso deixar de falar na banda como um todo, que demonstra nesse álbum total interação. O que são os riffs de guitarra desse álbum? A cozinha toda nota 10. Tive o grande prazer de ver o Almah ao vivo aqui em Porto Alegre, abrindo o show do Machine Head e Sepultura, aliás, fui nesse show para ver a banda de abertura (risos) e saí de lá com aquela vontade de quero mais... Tomara que eles voltem para um show integral do Motion em breve. Nota 9






Glorious Collision do Evergrey, já é um capítulo à parte. Sou do fã-clube da banda. Parando para pensar, é o único fã-clube a que pertenço. Acompanhei o nascimento do álbum faixa a faixa. Lancei no Rocks, meu blog sobre música, cada websode lançado pela banda. Essa proximidade que algumas bandas atualmente estão usando eu sou totalmente à favor. É o que o público quer e aposto que diminui a incidência de freedownloads. É uma ótima estratégia de marketing, que as bandas mais antenadas estão voltando a adotar. Quem acompanhou as gravações, o diário semanal, no caso deles para exemplificar, duvido que não quis adquirir o exemplar físico, uma boa parte garanto que o adquiriu. Os suecos do Evergrey na verdade construíram o seu próprio estilo ao longo do tempo e o consolidaram com esse álbum. Não consigo dizer em qual estilo o Evergrey se enquadra. E precisa? Talvez possa ter sido a renovada que seu line-up sofreu, mas o álbum respira, transpira inovação e modernidade. E não concordo com o papo de que eles estão pop, como alguns dizem. Uma banda tem que inovar, acompanhar seu tempo e eles assim como a primeira banda citada WT fazem isso com total maestria. Também não sai do meu player. Nota 9






Quarterpast do Mayan foi paixão a primeira audição. Os sete cantores escalados para o álbum debut da banda foram, como é de domínio público, Mark Jansen (Epica), Arien van Weesenbeek (Epica), Jack Driessen (ex-After Forever), Floor Jansen (REVAMP, ex-After Forever), Simone Simons (Epica), Henning Basse (Sons Of Seasons) e a cantora de ópera italiana Laura Macri, um time de primeira grandeza, já são garantia de sucesso, de qualidade... Temos exemplos no meio que desmentem essa afirmação, mas não é o caso dessa trupe. Como digo nada menos do que um " Bravo!!" é o que eles merecem. A mistura de Death Metal, Black e Progressivo mesclados com arranjos de orquestra sinfônica encaixaram, combinaram perfeitamente. Esse álbum é audição obrigatória no mínimo bi-semanal no meu player. Como disse o próprio Mark Jansen numa entrevista Mayan seria uma mistura de Symphony X e Opeth. Quer melhor do que isso? Nota 9






Dystopia do Iced Earth agradou tanto a crítica especializada como o público em geral, fato não muito comum. O álbum pra mim tem peso na medida certa. Gosto do álbum anterior, o The Crucible of Man está entre meus álbuns favoritos. Jon Schaffer é um gênio no quesito composições e esse novo vocalista me remete aos áureos tempos do Heavy Metal. O vocal de Stu Block me agradou muito em termos de timbre. Por coincidência tem uma promoção desse álbum no Rocksblog. #Participem  Nota 8,5

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Evanescence- Evanescence Após um hiato de três anos a banda retornou com um álbum autointitulado. O novo CD  está um pouco diferente dos anteriores, um pouco mais pesado, com destaque para a bateria que tem um destaque maior e os riffs "fodásticos" das guitarras. A parte instrumental da banda, os arranjos em geral estão mais trabalhados. Violinos dão um clima ímpar ao CD. O álbum  mostra uma clara evolução da banda num todo. Sou fã da banda desde sua criação e estou pouco ligando para críticas da ala mais xiíta dos bangers. Sim Evans é pop, mas um pop de qualidade. E como poucos faz ao vivo o que faz no estúdio... Bem naquele estilo, quem sabe faz ao vivo. Dizer que é o melhor trabalho do grupo originário do Arkansas, não posso concordar. Na minha opinião esse álbum se equipara ao demais, ou melhor, cada álbum do Evans tem identidade própria. E esse com o passar do tempo deixará suas marcas, seus hits, como os demais deixaram. O aspecto gótico, que remete aos álbuns anteriores, continua presente nesse CD, mas "Evanescence", o álbum, tem de tudo: tecno, metal, tem uma pegada sinfônica e por aí vai, só escutando... Falando nisso é bem complicado definir o estilo da banda. Rock, Gótico, Metal... Danem-se essas nomenclaturas. Nota 8,5





Krypteria - All Beauty Must Die Acompanho a banda faz uns quatro anos. Como costumo dizer, tenho uma veia gótica muito forte (risos) e na minha opinião a banda alemã/coreana nesse gênero é "hors concours". E com um plus que as bandas do gênero, geralmente, deixam a desejar, eles aliam às suas músicas modernidade, um toque de pop que muitos julgam como um ponto pejorativo. Esse álbum, quarto de estúdio da banda, difere dos seus antecessores. All Beauty Must Die poderia se enquadrar no estilo Power-Gothic, mas também agrega uma pegada sinfônica. Esse álbum possui participações especias dividindo o vocal com Ji-In Cho, primeiro álbum que isso ocorreu. Tem releituras de clássicos como Liberatio, Get The Well Out Of My way, só essas duas faixas o colocariam nessa lista, estão perfeitas. The Eye Collector encerra o álbum, em torno de um pouco mais de 11 minutos de duração, nela a banda deixa bem claro que está cada vez mais se aperfeiçoando, a cada álbum amadurece mais. Essa faixa é um show à parte! #recomendo






By Karen - ROCKSBLOG

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