A rádio Blast! é uma grande conhecida do público amante da cultura oriental, mas aos domingos a partir das 18:00 horas o que rola é muito metal nacional de diversas vertentes!
Quem conseguiu essa brecha na programação é nosso querido Herb, que antes já havia conquistado seu espaço na mesma com o programa J–Metal is The Law.
Herb também mantém um blog na rádio muito interessante. Onde discute temas polêmicos, como “em que idioma cantar”, divulga eventos, entrevista bandas etc. Ah! Fique de olho lá, pois sempre há sorteios de CDs, camisetas.
Saiba mais sobre o Brasil in Metal, com esta descontraída entrevista!
Blast!: http://www.radioblast.com.br/
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1– Quimeras: Primeiramente, gostaria de dizer que é um enorme prazer entrevistá-lo. Fale um pouco sobre a Rádio Blast! e seu começo nela.
Herb: O prazer não é de outra pessoa, senão meu Haru. A Rádio Blast! é uma rádio voltada a difusão da cultura japonesa, em um primeiro momento. Começou em 2006, e acompanho ela desde o início. Só consegui tempo para participar ativamente da rádio em 2008, que foi quando entrei para o "quadro de colaboradores", isso mais especificamente em outubro.
2– Q.: Você também é um grande amante do Metal, Hard Rock japonês, inclusive apresenta na mesma rádio o programa J-Metal is The Law. Como e quando surgiu seu interesse neste gênero?
H.: Em 2000 eu navegava pela internet quando vi um blog falando sobre o aniversário de 2 anos da morte do Hide, guitarrista do X Japan. A menina que escreveu o post escreveu de tal maneira que me interessei em conhecer a banda. Na época não se achavam tantas músicas disponíveis para download, então baixei somente algumas e deixei de lado. Alguns anos depois, num belo dia a noite quando eu estava no ICQ conversando com uma amiga japa minha, resolvi ouvir as músicas de novo. Comentei com ela, ela disse que gostava e me passou mais músicas do X Japan, além de recomendar que eu ouvisse Onmyo-Za, que é minha banda preferida de J-Metal até hoje!
3- Q.: Há quanto tempo existe o Brasil in Metal? E como foi sua estréia?
H.: O projeto em si existe a, no mínimo, 1 ano e meio. Porém, antes a rádio era muito focada em música japonesa, e só quando essa mentalidade mudou esse projeto foi aprovado e eu pude colocar o blog e o programa no ar, em junho de 2010.
4-Q.: O intuito do Brasil in Metal é tocar e divulgar bandas nacionais, por que essa escolha?
H.: A Rádio Blast! divulga um estilo de música que, convenhamos, é pouco conhecida e divulgada no Brasil. Sempre considerei o Metal nacional pouco valorizado e divulgado, de um modo geral e entre os próprios fãs do estilo. Entre um programa de metal mais generalizado e um programa focado em um metal que precisa e merece todo a apoio possível, eu não tive dúvidas e escolhi fazer algo voltada para bandas daqui, que lutam pelo seu espaço.
5–Q.: Como e quando surgiu seu maior interesse no Rock/Metal brasileiro?
H.: Quando comecei a ouvir metal, conheci logo alguns amigos que estão presentes em minha vida até hoje, como por exemplo o Gilvan. Todos eles eram mais velhos, de 8 a 10 anos, no mínimo. Na época, eles faziam caravanas da nossa cidade natal para as cidades da região que tinham show de metal, e a maioria eram shows underground. Então eu posso dizer que minha "formação" no metal foi, de certa maneira, nacional, por isso esse carinho.
6-Q.: Em sua opinião quais as bandas mais injustiçadas da história do nosso Rock/Metal nacional?
H.: Inúmeras... Bandas como Korzus, Dorsal Atlântica e tantas outras, mereciam estar no "hall" das bandas que qualquer pessoa no mundo, que curte metal, deveria ter como prioritária, no mínimo, na lista de "bandas que DEVO conhecer".
7–Q.: No cenário atual, quais bandas você mais admira?
H.: Essa é uma questão delicada. Eu respeito muito o trabalho, principalmente, da Shadowside, da Painside, do Syren e de várias outras. Mas me sinto na obrigação de dizer, e você muito bem sabe do que falarei, que não tem como falar do cenário atual sem citar o MindFlow. Creio que na "história digital" do metal, nenhuma outra banda no mundo soube trabalhar tão bem com seus fãs quanto eles. Eles nasceram já nesse cenário, mas souberam aproveitar e se adptar a ele como nenhuma outra banda jamais conseguiu.
8–Q.: Atualmente quais bandas são mais pedidas por lá?
H.: Bandas que fazem parte da cultura do metal brasileiro, como Angra e Sepultura, sempre tem um lugar especial nos pedidos. Mas o pessoal anda pedindo muito MindFlow, Hibria, além de bandas regionais, principalmente, de thrash metal, como o Losna e o MorTus.
9–Q.: Em todo programa alguma música da banda MindFlow é executada, qual a sua relação com banda e por que decidiu dar este espaço permanente à eles?
H.: Bem, eu acompanho o trabalho deles desde que eles lançaram o primeiro CD. Mais do que o trabalho musical, eu sou fã do trabalho publicitário deles. Como Web Marketer, desde 2004 me surpreendo com as estratégias de marketing que eles usam. Fora isso, o respeito, o carinho e a preocupação com os fãs são fatores que deixam qualquer pessoa de boca aberta. O espaço permanente, é bem verdade, não foi nada programado. É uma das bandas que eu mais quero ver crescendo, além de terem músicas que eu adoro. Por isso não podia deixar de tocar algo deles no programa. É como cerveja, se não tiver, o programa não é o mesmo.
Só pra descontrair:
Q.: Quantas cervejas bebeu hoje (13-03-2011)?
H.: Então, são 10:37 agora. Cheguei em casa a umas 2:30 da manhã, estava em um Open Bar, infelizmente, servido em copos! Então acho que perdi a contagem depois da sexta visita ao bar para pegar dois copos. Porém, tem um gradado de Heineken e seis Antarcticas na geladeira aguardando ansiosas para serem consumidas durante o programa! \o/
Aliás, quando receberei meu gradadinho hein?! Hein, heinn, heinnn?! Risos.
10–Q.: Deixe uma mensagem aos seus ouvintes e pra quem está conhecendo sobre seu programa agora.
H.: O Brasil in Metal é um programa de cabeça aberta, e estamos lá pra dar espaço pro metal, pro hard e pro punk. No Brasil, nascem e morrem bandas excelentes sempre e às vezes poucas pessoas tomam conhecimento disso. Essas bandas merecem espaço, merecem serem conhecidas além de suas próprias expectativas, e estamos lá tentando fazer isso. Queria deixar um beijo bem carinho pra você Haru, e pra toda equipe do Quimeras. Nunca perco um post, e o trabalho de pesquisa que vocês fazem aqui é inspirador! Parabéns, e obrigado pela honra da entrevista!
Tirando a parte do entrevistado ser um mala sem alça, sem rodinha e desbotado, ficou show de bola o post! AHSUASHAUSHAUSAHSUAHSAU
ResponderExcluirTe adoro Haruuu! \o/ Viva o Quimeras \o/
Você provou que malas sem alça dão uma boa entrevista! \o/
ResponderExcluirEu ri! (Y)
Te adoro também! *-*
~ Harumi
Eu não queria falar,mas o Leo dizer que ele não tem rodinha ficou algo muito estranho... husahusahusahsauhsa
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